quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Drummond que era sábio. Este sim sabia falar sobre o amor e as coisas do coração:

"Este o nosso destino: amor sem conta,
distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,
doação ilimitada a uma completa ingratidão,
e na concha vazia do amor a procura medrosa,
paciente, de mais e mais amor.

Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita."
Trecho de Amar, de Carlos Drummond de Andrade.

Sem tempo para escrever, só lendo muito.

(Eu, tu, ele, ela... Nós, só nós.)

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