segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Finaleira!

Última semana! Até sexta-feira entrego meus dois últimos trabalhos (ainda faltam dois ensaios monográficos, um artigo e uma prova) e na sexta mesmo vou para Brasília para o Encontro Brasiliense de Estudantes de Letras e para curtir um pouco os amigos que tenho por lá. Ah, vou ministrar novamente a oficina de boxe. Vai ser mais curta, mas espero que seja tão boa quanto a de Niterói. Vou colocar a galera para se mexer um pouco. rsrsrs
Ah! Já sinto o cheiro das férias e mal posso esperar para ter tempo para ler e escrever o que eu quero e não o que mandam. Já comecei a escrever alguns textos, mas estou sem tempo para terminar para postar aqui.

Bom, vou voltar ao artigo.
Besos.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

E a vida é assim, um tapa em uma face e um afago na outra a cada passo que se dá. E é esperando que um dia os tapas sejam apenas construtivos e os afagos sejam sempre verdadeiros que continuo caminhando.

Beijos

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Onda

"(...)como uma onda para a praia na tua direcção vai meu corpo(...)"

Antônio Lobo Antunes. Memória de Elefante, p. 92.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009


Igual-Desigual

Eu desconfiava:
todas as histórias em quadrinho são iguais.
Todos os filmes norte-americanos são iguais.
Todos os filmes de todos os países são iguais.
Todos os best-sellers são iguais.
Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são
iguais.
Todos os partidos políticos
são iguais.
Todas as mulheres que andam na moda
são iguais.
Todas as experiências de sexo
são iguais.
Todos os sonetos, gazéis, virelais, sextinas e rondós são iguais
e todos, todos
os poemas em versos livres são enfadonhamente iguais.


Todas as guerras do mundo são iguais.
Todas as fomes são iguais.
Todos os amores, iguais iguais iguais.
Iguais todos os rompimentos.
A morte é igualíssima.
Todas as criações da natureza são iguais.
Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais.
Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho
ou coisa.
Não é igual a nada.
Todo ser humano é um estranho
ímpar.

Carlos Drummond de Andrade.
(Do meu mais novo xodó, o livro A paixão medida.)


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Vamos, venha!
O tempo é curto, não perca o seu aí.
Não lhe peço que seja para sempre,
apenas que seja agora,
que seja fogo para queimar e mão para acariciar.
Eu sei que você quer!
Prometo alimentar o nosso amor todos os dias,
provarei a cada minuto que você nasceu para mim e eu...
Ah!
Deixa que este redemoinho nos leve,
o céu é o nosso limite
e os meus braços são a sua casa.
Vamos, venha logo!

Talita Wuerges