Olhei para trás e pensei "e se eu não tivesse...". Bom, não cabe aqui contar o que pensei na ocasião, mas logo após aquele momento inúmeros "e se" me passaram pela mente. E se eu não tivesse lido tal livro, e se eu não tivesse desistido do curso de moda, e se eu nunca tivesse falado com aquela pessoa, e se eu não tivesse me interessado pelo Movimento Estudantil... Só esta última indagação já faria minha vida ser totalmente diferente. Provavelmente não teria conhecido muitos dos meus grandes amigos, não teria conhecido Belém do Pará, Rio de Janeiro, Brasília.
Não seria a pessoa que sou hoje, seria uma outra Talita, que não consigo imaginar como seria. Seria ela (ou melhor, eu) uma mulher apolítica e capitalista como tudo indicava que eu seria? Seria eu mais uma professora de escola particular, com casa, filhos e um marido para casar? Ou quem sabe uma daquelas professoras de português mau-amadas que todo mundo já teve? (risos)
Após tantas perguntas e imaginações percebi que sim, eu gosto de quem eu sou. Eu gosto de ser essa mulher (às vezes menina) relativamente politizada, culta e livre. Principalmente livre.
Na minha frente só as pessoas que respeito, mas nenhuma que me prenda. Minhas asas podo eu, se bem que prefiro nem podar, gosto de voar para onde os ventos me levarem. E se um dia o espinho de uma roseira por que passar me ferir mortalmente na minha ampla asa, olharei para trás e verei o grande mundo que percorri e os sentimentos que conquistei. Olhando novamente para o espinho verei que tudo valeu a pena, pois grande é minha alma e maior ainda minha vontade de voar.
O medo e os "e se" são apenas uma fina neblina pela qual eu rapidamente passo. Após a neblina há uma linda paisagem e o medo se torna apenas mais um frio na barriga neste corpo permeado por tantas sensações.
Para quem quiser voar ao meu lado alegremente eu digo: o céu é enorme e nele iremos cruzar nossos voos quando os ventos forem favoráveis.
(Texto não definitivo, ainda sujeito a mudanças.)
Não seria a pessoa que sou hoje, seria uma outra Talita, que não consigo imaginar como seria. Seria ela (ou melhor, eu) uma mulher apolítica e capitalista como tudo indicava que eu seria? Seria eu mais uma professora de escola particular, com casa, filhos e um marido para casar? Ou quem sabe uma daquelas professoras de português mau-amadas que todo mundo já teve? (risos)
Após tantas perguntas e imaginações percebi que sim, eu gosto de quem eu sou. Eu gosto de ser essa mulher (às vezes menina) relativamente politizada, culta e livre. Principalmente livre.
Na minha frente só as pessoas que respeito, mas nenhuma que me prenda. Minhas asas podo eu, se bem que prefiro nem podar, gosto de voar para onde os ventos me levarem. E se um dia o espinho de uma roseira por que passar me ferir mortalmente na minha ampla asa, olharei para trás e verei o grande mundo que percorri e os sentimentos que conquistei. Olhando novamente para o espinho verei que tudo valeu a pena, pois grande é minha alma e maior ainda minha vontade de voar.
O medo e os "e se" são apenas uma fina neblina pela qual eu rapidamente passo. Após a neblina há uma linda paisagem e o medo se torna apenas mais um frio na barriga neste corpo permeado por tantas sensações.
Para quem quiser voar ao meu lado alegremente eu digo: o céu é enorme e nele iremos cruzar nossos voos quando os ventos forem favoráveis.
(Texto não definitivo, ainda sujeito a mudanças.)