sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Natal

Natal é data de comer, beber, rever a família e cantar músicas em alemão.
Para mim natal talvez seja mais significado de trabalho do que outra coisa, mas feliz natal para todos.
Ontem fui para a casa de praia dos meus avós escutando Velhas Virgens e lendo Pablo Neruda, viagem boa demais. Depois bebi cerveja com meu pai, meu tio e meu avô. Ri demais com toda a família. Gosto disso de todos reunidos, eram 22 pessoas ontem, faltaram 4 pessoas. As 26 estarão reunidas domingo para a festa de aniversário do meu avô... 74 anos! Quase 3/4 de século.

Hoje deixo um poema de um amigo baiano, Claudinei.
Beijos

Tratado sobre o desejo
O que nos consome é o tédio
A morte não faz mal a ninguém,
Já o tédio... Esse destrói tudo,
Esse nos destrói

A vida é pra ser explorada intensamente.
Intensamente em ações e não em palavras.

O que os moralistas
Chamam de pecado
Chamaremos de prazer

Pecado ou prazer não nos importará
Poderemos até morrer,
Mas o tédio não nos consumirá

Só os fracos preferem o tédio
A ter seu belo nome sujo na sociedade.
Pois bem! Sujem meu nome,
Mas, deixem-me sem tédio.

A vida sem pecado é uma vida Inútil
Quero o pecado tão quanto o faminto quer o pão
Quero você hoje, amanhã e depois.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Agora com 22 anos (completados no dia 18)... A idade vai avançando e o juízo parece se esquecer de mim. Ou será eu dele? rsrsrs
Apesar de o semestre já ter terminado eu continuo sem tempo, agora trabalhando o dia inteiro. Vou deixar uma poesia, do Drummond para variar, para não deixar o blog tão esquecido.



CONSOLO NA PRAIA


Vamos, não chores.
A infância está perdida.
A mocidade está perdida.
Mas a vida não se perdeu.

O primeiro amor passou.
O segundo amor passou.
O terceiro amor passou.
Mas o coração continua.

Perdeste o melhor amigo.
Não tentaste qualquer viagem.
Não possuis carro, navio, terra.
Mas tens um cão.

Algumas palavras duras,
em voz mansa, te golpearam.
Nunca, nunca cicatrizam.
Mas, e o humour?

A injustiça não se resolve.
À sombra do mundo errado
murmuraste um protesto tímido.
Mas virão outros.

Tudo somado, devias
precipitar-te, de vez, nas águas.
Estás nu na areia, no vento...
Dorme, meu filho.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Ainda sem tempo, agora trabalhando o dia inteiro.
Bom, vou postar uma coisa que escrevi e que ainda não gosto tanto, mas quem sabe agora aqui no blog eu passe a gostar dela. rsrs
Besos

Fecho a janela e os meus olhos,
abro os meus braços,
quero sentir teu coração.
Eu vou de cabeça e sem cabeça.
O juízo, já não sei onde o perdi,
mas
sei onde posso te encontrar.